quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tenho saudade do que vivi,das coisas que não vivi , do que ainda vai acontecer,dos antigos sonhos que me faziam ter alguma esperança mesmo do improvável.Sinto falta das coisas que só de pensar me faziam ter crise de risos,das noites em claro tentando entender tudo o que aconteceu,de todas as brincadeiras ou palavras doces que um dia me disse.Sinto falta do real,do irreal,dos meus sonhos loucos e divertidos,dos nossos sonhos compartilhados.Eu sinto sua falta.
Larissa Santana
Talvez seja amor, talvez seja paixão , talvez seja ódio , raiva , atração ... Talvez seja uma mistura de sentimentos que eu ainda não consegui descobrir . Não sei se me faz mal, não sei se me faz bem,ou se não faz nada. Ainda não sei se te quero aqui ou se te quero longe, não sei se fico por aqui ou saio, talvez eu viaje só pra tentar te esquecer ou talvez eu fique aqui querendo e gostando de sentir a sua presença.Possa ser que eu mude de idéia de um dia pro outro, que eu não queira mais ver o seu rosto, que eu não queira mais ter que te encarar todos os dias . Possa ser que eu fique em paz ou perca a minha paz , possa ser que as coisas possam começar a fazer sentido e de uma hora para outra perderem todo o sentido.Eu to tentando não perder a minha cabeça, mas anda tão complicado...
Larissa Santana.
É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também.
Caio Fernando Abreu
Chame do que quiser: vício, mania, loucura, obsessão, um erro. Eu chamo de amor.
Jéssica B.
Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo; aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. Dilacerando felicidades de mentira, desconstruindo tudo o que planejei, abrindo todas as janelas para um mundo deserto. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito, preparar uma massa, sentir seus cílios. Claro, “o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato”. Mas e o dia de hoje? Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparem o mesmo lugar! Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto.
Caio Fernando Abreu